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Revista Plástica Paulista
Como o senhor avalia sua gestão frente à diretoria da Regional São Paulo da SBCP, no biênio 2006-2007?
Foi uma grande experiência de convivência com um grupo de colegas extremamente competentes e comprometidos, que resultou numa gestão eficiente, criativa, profícua e com resultados que permanecem até os dias atuais.
Quais foram as principais realizações em sua gestão?
Nossa gestão na presidência da SBCP-SP foi durante o biênio 2006-2007.
Naquele período, a Jornada Paulista vinha com um número de participantes menores em relação a outros eventos nacionais. O evento era composto de três salas para as apresentações, com média de 350 participantes e, consequentemente, um menor interesse dos expositores em participar e investir na Jornada. Outros eventos atingiam um publico de 850 participantes e, consequentemente, com a participação de um número maior de expositores. Era ainda uma norma da SBCP a limitação de dois convidados estrangeiros pagos pela Regional São Paulo.
Em 2007, decidimos mudar o formato da Jornada para um modelo de sala única, sete convidados estrangeiros (sendo cinco pagos por um dos patrocinadores), mudança no formato das mesas e temas de maior interesse na nossa especialidade. O resultado foi um público de 1050 participantes (um aumento de 300% no número de inscritos) e um preenchimento total dos estandes de expositores. Foi uma grande satisfação para todos nós que compunham a diretoria naquele período, assim como para todos os colegas de São Paulo e, desde então, este formato vem sendo utilizado com sucesso.
Tivemos ainda a oportunidade de realizar, em Campos do Jordão, o primeiro encontro de nossa especialidade com a dermatologia (hoje, Cosmiatria). E nossas reuniões mensais, realizadas no anfiteatro da Associação Paulista de Medicina, começaram a ser transmitidas on-line para outras regionais do país.
Qual a importância das atividades da maior Regional da SBCP, para os sócios, em sua visão?
A Regional São Paulo congrega um número de participantes maior do que algumas sociedades de outros países, possuindo um grande número de serviços credenciados assim como de universidades. Portanto, é um grande polo de produção cientifica.
Além disso, é um grande polo econômico, o que facilita a produção e aquisição de recursos médicos da indústria médica de alta tecnologia, tendo ainda a oportunidade de compartilhar esses benefícios com o resto do país.
A Regional São Paulo tem ainda a responsabilidade de liderar as expectativas dos seus sócios, seja no campo cientifico, áreas de atuação ou campo de trabalho.
Qual o futuro no qual o senhor acredita para o melhor desempenho da Regional frente aos sócios?
Os tempos mudam e, consequentemente, o perfil dos profissionais da especialidade, a economia, os valores sociais e as alternativas dos meios de comunicação. Portanto, as novas diretorias devem estar afinadas com as necessidades de seus sócios, estando próximos a eles nas diversas regiões do Estado de São Paulo. O sucesso virá com a capacidade de compreender esta nova realidade e reagir a essas demandas com eficiência.
