1. Fale-nos fale sobre sua formação, especialização e quais são as suas atividades profissionais atualmente?
Sou médica cirurgiã plástica, com residência de Cirurgia Geral, Cirurgia Plástica e Doutorado pela Faculdade de Medicina da USP, membro titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (SBCP) e membro de outras associações nacionais e internacionais.
Atuei nas áreas da pesquisa e ensino no Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da USP e na Universidade Federal de São Paulo. Publiquei livros, assim como, vários trabalhos científicos em revistas nacionais e internacionais, dando palestras sobre os temas . Fui diretora do Departamento de Eventos Científicos da SBCP-SP e regente do Serviço Credenciado de Cirurgia Plástica Clínica Horibe.
Atualmente continuo o atendimento privado em São Paulo e Alphaville, faço pesquisas, ministro cursos e sou regente do novo Capítulo de Ocidentalização e Face Oriental da SBCP.
2. Quando e porque se originou o termo “Cosmiatria” no Brasil e quais as principais dificuldades?
Há décadas atrás, fui à Europa, especificamente à França, Itália, Espanha e também aos Estados Unidos em busca de conhecimentos desta nova ciência da estética médica cutânea que aflorava, introduzindo-os, a seguir, no Brasil.
No início, estes trabalhos pioneiros foram criticados e discriminados, sendo que publiquei o nosso livro com o nome de “Estética Clínica e Cirúrgica”, pois a palavra referente à Cosmiatria era proibida.
Após muita luta, hoje, a Cosmiatria cresceu e floresceu no mundo todo, sendo que no Brasil temos a grande alegria de termos eventos grandiosos com este tema. Atualmente, é imprescindível associar a Cosmiatria à Cirurgia Plástica, para se obter resultados mais completos e satisfatórios, sendo a nossa especialidade a mais apta para isso.
Externo os meus mais profundos agradecimentos, pela Homenagem “Justo Tributo” a mim concedida na Jornada Paulista de Cosmiatria 2022, à Diretoria da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica – Regional São Paulo, em especial, ao presidente Dr. José Octavio Gonçalves de Freitas, ao secretário Dr. Flávio Mendes, ao tesoureiro Dr. Jorge Abel, ao coordenador da Comissão de Cosmiatria Dr. Paulo Matsudo, aos demais membros da diretoria e à presidente da SBCP Prof.ª Lydia Masako Ferreira. Parabenizo-os por este nobre espírito de reconhecimento à ciência, ao ensino e ao trabalho.
Ofereço esta homenagem “Justo Tributo” à minha querida família, ao meu marido, companheiro e colega cirurgião plástico Dr. Kose Horibe, meus filhos Elaine Horibe Song e Vitor Horibe, com imensa gratidão pelo apoio, incentivo e compreensão que me dão em todos os momentos da minha vida.
3. Qual o estágio da utilização da Cosmiatria hoje no Brasil?
Hoje no Brasil, a Cosmiatria está num estágio bem avançado sendo largamente utilizada.
4. Em sua opinião, o nosso país é uma referência mundial em Cosmiatria ou temos países mais adiantados nesta área?
É a minha opinião, o nosso país está entre as maiores referências mundiais.
5. Qual o futuro da Cosmiatria e suas ramificações no Brasil?
O futuro da Cosmiatria, não só no Brasil mas no mundo, a meu ver, é o crescimento cada vez maior, com inovações nas áreas de bioestimuladores, tecnologias, fios, preenchedores, procedimentos capilares, enxerto de gordura, células-tronco e outras.
6. Qual seria a sua mensagem aos jovens cirurgiões plásticos que pretendem adotar a Cosmiatria como uma de suas atividades profissionais?
Deixo a mensagem para os jovens cirurgiões plásticos, aos quais tenho grande apreço e carinho por representarem o nosso futuro, que continuem a estudar, pesquisar e divulgar esta maravilhosa ciência que é a Cosmiatria, para fazer feliz o maior número possível de pessoas!